A subida
Éramos um grupo de dez pessoas: cinco homens e cinco mulheres. Chegamos ao pé da montanha à meia-noite. Diante de nós, a montanha, escondida no escuro da noite. Dois homens do nosso grupo conhecia bem aquela elevação. Eles nos serviriam de guias. Começamos a subida: três homens na frente, as mulheres e dois homens na retaguarda. No início a subida era pouco íngreme, e nos serviu de aquecimento para a parte mais difícil da subida. Usávamos equipamentos de montanhismo. Calçados e roupas apropriados, mochilas nas costas e lanternas nas mãos, iluminando a estreita trilha. Teve início a parte íngreme da subida. Já faziam quase duas horas que estávamos caminhando. Começou então a chover. Chuva leve e constante. Alguns relâmpagos e trovões. Alguns membros da equipe sofreram leves quedas. Íamos caminhando em um ritmo lento mas constante, tendo cuidado com o relevo, a vegetação e possíveis aparições de animais. Cuidado especial com os insetos. O cansaço e a fome começaram, mas havíamos feito um planejamento e somente poderíamos parar quando alcançássemos nosso objetivo. Depois da terceira hora de subida o que mais ajudava não era a preparação física, mas a perseverança e a disciplina. Já tínhamos passado da metade da subida, e somente descançaríamos no topo. Quase cinco da manhã, e já estávamos perto do fim da subida, e motivando-nos uns aos outros continuávamos em movimento. Finalmente, depois de cinco horas alcançamos o topo da montanha. Chegamos ao topo, nos sentamos, tiramos a bagagem de sobre nós, bebemos e comemos. Poucos minutos depois a chuva parou e o sol nasceu. Presenciando aquele momento único da criação olhamos uns para os outros, sorrimos e glorificamos o nome do Senhor, satisfeitos.
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