Domingo
O domingo calmo contrasta com a agitação das mentes. Domingo monótono, mentes agitadas. Em cidades como Fortaleza muitas pessoas estão nas praias. Outras tantas nos shoppings. Em bairros como o Joaquim Távora impera o silêncio, silêncio que inquieta quem quer sentir a pulsação da vida. Alguns trabalhadores descansam, outros se cansam mais ainda, e segue a melancolia de um dia que não tem movimento. A igreja pela manhã teve a Escola Bíblica Dominical, e à noite haverá o culto, mas o mundo se perde em um domingo como este. Os familiares se visitam, os estudantes fazem o dever de casa, e os workaholics fazem o planejamento mensal. Os escritores escrevem, os cantores cantam e os ébrios bebem. Domingo, dia calmo e bobo, que angustia os corações de quem não sabe o que fazer. Os enfermos permanecem enfermos no domingo, e a massa operária suspira porque amanhã será correria novamente. E num domingo assim eu escrevo novamente, para depois publicar imagens. Culto presencial, à noite, pela fé. A única coisa que quebra o silêncio do domingo é um ou outro carro que passa na rua, rua que está uma verdadeira avenida. Só falta o semáforo. Comércio e serviços fechados, somente funcionam os serviços essenciais. E segue a vida, apesar de aparentemente ela ter sido interrompida. Mas ela está lá, à nossa espera para aprontar conosco umas e outras, e a gente vai levando assim, dançando ao ritmo da música. (No coração dos servos do Senhor há um louvor). E tudo parece parado, num domingo assim que não se movimenta. Tomara que chegue a segunda, e na segunda direi: Onde está o fim de semana? E eu concluo esse texto desejando a você, caro leitor, um ótimo domingo. Abraço!
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