Músicas e lembranças
A reunião acabou, me despedi dos companheiros, desci a escada, fui ao banheiro, liguei o celular e chamei um táxi. Durante a espera tomei um pouco de água e um café. O táxi chegou, eu entrei e informei ao taxista qual seria o destino. O rádio do táxi estava ligado e estava tocando uma música estrangeira que remetia à minha infância. Olhei para o rádio tentando descobrir o nome da música ou do cantor, mas não consegui. Quando eu ia pedir ajuda ao taxista para descobrir que música era aquela, a música acabou. Tentei decorar alguma frase da música para procurá-la em casa. Chegamos em casa, subi no elevador, cheguei em casa, falei com o pessoal, tomei um banho e jantei. Fiquei por ali, mexendo nas redes sociais, até que chegou a hora do culto, no YouTube. Participei do culto, deitei na rede e fui procurar aquela música que me remetia à minha infância. Não encontrei. Gosto quando uma experiência me remete ao meu passado, e posso, mesmo que rapidamente, reviver um sentimento ou emoção que vivi trinta ou quarenta anos atrás. Minha infância não foi fácil, mas fico procurando, dentro de mim, qualidades que eu tinha quando menino ou adolescente. E a música é algo que me proporciona essa experiência. Conheci os louvores do Senhor quando eu tinha vinte e quatro anos de idade, mas confesso que às vezes procuro músicas que tocavam no rádio quando eu tinha dez anos de idade ou mesmo menos. Procuro a ingenuidade que uma vez habitou em meu coração. Mas depois olho pra frente, e vou caminhando para o que está diante de mim, ouvindo os hinos do Senhor, e deixando as músicas para depois, para outro momento de nostalgia.
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