Palavras, meu esconderijo
Mais uma vez eu uso as palavras como escudo, que me protegem do mundo, hostil. Até a natureza está hostil: quando é calor é muito calor, quando é água é muita água, quando é vento é muito vento etc. E o Brasil ainda é polpado, levando em consideração as tragédias naturais mundo afora. Palavras que me protegem do mundo, da sociedade, da sanha da carne, das armadilhas. Eu sou esquizoafetivo: vejo perigo em tudo, e prefiro cautela em excesso do que cautela faltando. Mas nem por isso deixo de arriscar. Escrever expondo o que penso é um risco, mas também sei que quem não arrisca não vence. E eu quero vencer. Vencer até mesmo minhas crenças limitadoras, vencer a autossabotagem. E eu sigo escrevendo, colocando na tela do smartphone aquilo que me vem. Trabalhando com as palavras, brincando com as palavras, lendo até o que elas têm pra mim. Fico inquieto quando não consigo escrever, mas graças a Deus tenho conseguido escrever um pouco. E o que escrevo é público. A igreja também pode ler. É algo que consigo produzir apesar dos delírios, que são reais. E se alguém se escandalizar com isso, saiba que os companheiros e companheiras não o fazem. Não escondo de ninguém minhas limitações, desde que publiquei meu primeiro livro: Memórias de um cristão esquizoafetivo. E sigo trabalhando com as palavras, construindo-as e projetando-as para um futuro livro físico, se o Senhor permitir. E outra vez me alegro em ver um texto concluído, o qual dedico a você, amigo leitor. Fica com Deus e até a próxima, se Deus quiser! Amém.
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