Revistas

As bancas de revistas estão desaparecendo, diante dessa revolução tecnológica da internet e das redes sociais. Na década de 1990 eu era rato das bancas de revistas. Costumava ler revistas como a Interview e a Caminhos da Terra. A editora Abril monopolizava as revistas no Brasil, e de fato ela tinha revistas de alta qualidade. No final da década de 1990 passei a ler revistas como a Cult (literatura) e Caros Amigos (política). Às vezes eu comprava o jornal Inverta, mas tinha somente longas matérias do Oscar Niemayer. Eu também lia os jornais O Povo e Diário do Nordeste, daqui de Fortaleza. Hoje sou assinante do jornal físico O Estado. Não posso deixar de mencionar as ótimas entrevistas da Playboy. Na época que trabalhei com o sebo ganhei uma coleção da Casa Cláudia, com umas setenta revistas. Li todas e passei a apreciar decoração e jardinagem. Também fiz incursões na Arquitetura e Urbanismo e na Pequenas Empresas Grandes Negócios. Na década de 2000 surgiu uma ótima editora de revistas no Brasil: o Duetto. Ela publicava revistas como a American Scientific e Entre Livros. Também já fui assinante da Super Interessante. Na década de 2010 passei a ler as revistas semanais: Veja, Isto É e Época. Gostava de ler as entrevistas. Na ânsia por prosperidade passei a ler também a Exame. E chegou o tempo da popularização da internet, através das redes sociais, e as editoras foram fechando. A editora Abril, quem diria, faliu. E as bancas de revistas foram sumindo das cidades. Sinto falta delas. Quando posso ainda entro numa ou noutra, e saio com uma revista dentro da sacola.

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