Texto e identidade

Eu escrevo para me identificar. Para formar minha identidade, e dá-la a conhecer a você, amigo leitor. Meu texto é o meu trabalho, e meu trabalho sou eu, porque sou o trabalhador do texto. E não me ensoberbeço por isso, pois seria loucura me ensoberbecer novamente, depois de tudo o que passei por causa da soberba. Me identifico com a experiência de Nabucodonosor, quando ele enlouqueceu por causa da soberba. O fato é que uma das únicas coisas que sei fazer hoje é escrever, e por isso me identifico com meu texto: o meu texto sou eu. O meu texto é aquilo que eu creio, aquilo em que me apoio, aquilo que eu prego. O meu texto está impregnado da minha identidade. Se não fosse assim ele seria uma mentira, mas não minto, porque quero que ele se perpetue e dê frutos. É um texto diferente, é um texto de um blogueiro cristão bombeiro-militar reformado. Você conhece outro assim? É um texto baseado no evangelho, de um literato que tem o trauma de não ter podido exercer sua profissão por causa de uma enfermidade que muitos chamam de loucura. Mas louco não sou, porque temo a Deus e cumpro seus mandamentos, posto que com falhas, às vezes. Mas sim, o meu texto é a minha identidade, aquilo que me é caro, os meus valores e princípios de vida. E, cá entre nós, amigo leitor, o texto de qualquer pessoa é a sua identidade, desde que não seja uma mentira, porque é ela, a pessoa, quem escreve, e não outrem. E esse é o meu texto de hoje. Quem quiser me conhecer que leia os meus textos, pois eles são a minha identidade. Amém.

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