Linguagem e guerra
Boa tarde! Linguagem e guerra, ainda. As palavras são armas. Ofensivas e defensivas. Os poetas são guerreiros, como os profetas e sacerdotes. Antes de me converter eu já sabia disso. Já conhecia a neurolinguística. E ainda lia umas revistas esotéricas. Coisa do passado. Confesso que nasci pra lutar com a caneta, em vez do fuzil. Eu era bombeiro-militar da ativa, mas o sonho era a diplomacia. E ainda é, com alguns ajustes. Guerrear como o Barão do Rio Branco, como Joaquim Nabuco. Guerrear nas embaixadas, nos consulados. Diplomatas também são guerreiros. Guerreiros da argumentação, do convencimento. O arsenal deles são os livros, os documentos, as provas: pleiteam uma causa como os advogados, os procuradores. Muito interessante o trabalho do Barão com os mapas (cartografia), mapas dos primórdios, do século XVI. E assim sigo lutando. Confesso: às vezes desferindo golpes no ar. Às vezes a guerra é um delírio, uma guerra contra minha própria mente, mas sempre uma guerra espiritual. A igreja é um exército. Os cantores vão à frente, tocando as cornetas. A vida de qualquer cidadão, enfim, é uma guerra. Em um mundo em guerra viver no mundo é guerrear. E aqui não cabe medo ou covardia. Alcança a vitória quem confia no Senhor e persevera. Como está a tua luta, amigo leitor, como está a tua guerra? Em tempo: a igreja do Senhor Jesus é vitoriosa. Ele vai à frente, Rei dos reis e Senhor dos senhores, e nós o seguimos, tomando posse da vida eterna, da Nova Jerusalém. Fica com Deus!
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