A literatura como trincheira
Novamente me escondendo na linguagem. Em meio à guerra eu escrevo, eu me comunico. O texto como trincheira. Uma trincheira que confunde o inimigo. E o texto vai se fazendo e une-se aos demais textos, formando um todo. Meus textos aqui do blog formaram o livro Crônicas de um blog. Um pequeno erro no prefácio me angustia, mas eu continuo escrevendo. Livro 6. A angústia só vai passar quando eu distribuir todos os livros 5. E aqui vai sendo construído outro texto, que é o lugar onde me refugio, lugar que o Senhor me deu para me defender e atacar. Atacar de longe, como Davi atacou o gigante. O gigante é mais forte do que eu. Por isso clamo pela ajuda do Senhor. O Senhor dos Exércitos me ajuda, e eu vou edificando o blog que leva o meu nome. Blog querido, onde trabalho e publico as coisas do meu coração. Suporte para a escrita que se assemelha à arte militar, mas não é arte militar. É arte poética, embora não seja um poema, mas uma prosa poética, filosófica e esquizoafetiva. Ela, a enfermidade que me faz lutar contra seres imaginários, como acontecia com o fidalgo Dom Quixote de la Mancha. E eu me vejo nele, assim como me vejo em Carlitos, o vagabundo que marcou belamente o nascimento do cinema. E, acompanhado de tais guerreiros do mundo da arte, escrevo. Escrevo e escreverei, porque a luta somente termina quando termina a vida aqui na terra, seja pela morte seja pelo arrebatamento. E eu, angustiado, não revelo isso ao leitor. Revelo apenas que sigo lutando, usando as letras como armas. E enquanto isso espero meu Redentor, que, como dizia Jó, se levantará sobre a terra, implantando seu reinado pacífico e de justiça. E, com um texto novo que veio à tona, me despeço alegremente do amado leitor, não esquecendo de pedir: curte e compartilha! Ótimo domingo, querido leitor e fica com Deus!
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