Gustavo Barroso
Gustavo Dodt Barroso foi um eminente intelectual brasileiro, nascido no Ceará. Ele nasceu em dezembro de 1888, em Fortaleza. Fez os primeiros estudos aqui, no Ceará, e diplomou-se em Direito no Rio de Janeiro, onde foi fundador e diretor do Museu Histórico Nacional. Barroso desenvolveu intensa atividade jornalística, escrevendo no Jornal do Ceará e no Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro. Posteriormente trabalhou como diretor da revista Fon Fon (1916-1943). Estreou na literatura em 1912, publicando Terra do sol, romance de feição regionalista. Publicou ainda, entre outros, Praias e várzeas (1915), Heróis e bandidos (1917), Ao som da viola (1921), Mula sem cabeça (1922) e Alma sertaneja (1923). Aderiu ao integralismo em 1933, e defendeu o anti-semitismo em livros como Brasil, colônia de banqueiros (1934) e Protocolos dos sábios de Sião (1936). Barroso também foi membro da Academia Brasileira de Letras, e deixou vasta obra como ficcionista, historiador e ensaísta, contribuindo ricamente com os estudos folclóricos e etnográficos brasileiros. Escreveu aproximadamente cem livros. Foi deputado federal entre 1915 e 1918. Também trabalhou como embaixador no Uruguai. Faleceu em 1959, no Rio de Janeiro, deixando um legado de intelectual largamente produtivo e participante.
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