Sociedade tecno-mecânica
Uma sociedade mecânica. Desde as mais antigas civilizações até os dias de hoje, uma sociedade mecânica. Sobretudo a partir do século XX, a partir da revolução industrial. Carros e motos. Navios e aviões. Só pra citar os transportes. A fotografia, o cinema. A casa é uma máquina de morar, falava Le Corbusier, salvo engano. A televisão, o rádio. Só pra citar as comunicações. As indústrias, as faculdades de engenharia. Dezenas de tipos de engenharia. As escolas técnicas. A construção civil. Foguetes e satélites na órbita do planeta. As empreiteiras, as pontes, os túneis. O homem controlando tudo através de ferramentas, botões e alavancas. A migração do campo para as cidades. Os sistemas de eletricidade e água das cidades. Até o chão que pisamos é de ferro. A destruição da natureza, a tecnologia chegando no campo. A tecnologia empregada nas guerras. O homem na lua. O robô em marte. A mecatrônica, a telemática. E agora, no século XXI, o mundo digital. A mecânica obsoleta. A internet, o mundo virtual. A nuvem que não é água. As redes sociais. O homem se perde nesse mundo. No Brasil há nove milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever. Elas ficam à margem do tecno-mundo. As pessoas idosas não conseguem acompanhar esse ritmo veloz. Agora os alimentos são transgênicos. A engenharia genética. A vida sendo produzida em um laboratório. A inteligência artificial. O desemprego de quem não domina essa área. A sensação de impotência. Nesse cenário o homem se perde, o homem fica confuso. Esse é o cenário do fim dos tempos. Essa é a sociedade tecno-mecânica. Há uma esperança. Jesus Cristo vai voltar. A igreja vai subir. Se não fosse assim, o que seria de nós? E, enquanto isso não acontece, vivamos na sociedade tecno-mecânica, a sociedade do tempo do fim. Amém.
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