A vida imita a arte
A escrita se escreve escrevendo, seja no papel, no muro ou no computador. E, se escrevendo a escrita, ela se confunde com a vida (de quem escreve e de quem lê), na escrita da vida que é. A escrita se escreve lendo, na leitura do leitor que lê. E, se lendo a escrita que se lê, a leitura se confunde com a vida, seja na escrita seja na leitura. A escrita se escreve desenhando (ou pintando), seja no papel, no tecido ou na madeira. E, se desenhando a escrita pictórica, o desenho (ou a pintura) se confunde com a vida, com a vida de quem escreve, de quem lê e de quem desenha (ou pinta). A escrita se escreve filmando, na filmagem do objeto que se filma. E, se filmando a escrita que é da câmera, o filme se confunde com a vida, no filme que a nossa vida é. A escrita se escreve atuando, no palco do teatro que é a nossa vida (como no caso do filme). E, na vida do ator que atua, a peça se confunde com a vida, nos personagens que nós interpretamos. E assim, seja na escrita, na leitura, no desenho (ou na pintura), seja no filme, ou na peça teatral, a vida é uma escrita que se escreve vivendo, na mão do artista que trabalha. E há ainda outras artes: a vida se escreve cantando, na música do cantor que canta, no instrumento do músico que toca. E, se cantando (ou se tocando) a vida, esta se confunde na partitura da canção que se ouve. No final das contas, enfim, a vida se escreve vivendo, na escrita da vida que é o trabalho do artista. Por isso dizem: A vida imita a arte! A arte de viver se confunde com o ofício da escrita, seja ela literária, musical ou do teatro. A escrita se escreve vivendo, e a vida é o livro que se escreve. Texto de hoje ok, graças a Deus! Experiências estéticas e literárias. Obrigado pela sua companhia, caro leitor! Curte e comenta! Fica com Deus e forte abraço!
Comentários
Postar um comentário