Barão do Rio Branco

Um dos personagens da história do Brasil que eu mais admiro é o Barão do Rio Branco. José Maria da Silva Paranhos Júnior nasceu no Rio de Janeiro em 1845, filho do Visconde do Rio Branco. Paranhos Júnior formou-se em Direito em Recife. Foi eleito deputado por Mato Grosso. Ainda jovem ganhou um prêmio na loteria, e foi viajar pela Europa. Foi nomeado cônsul em Liverpool em 1876. Entre 1893 e 1900 defendeu o Brasil em disputas de territórios nos Sete Povos das Missões e no Amapá. Em 1902 (já na República) foi nomeado ministro das relações exteriores do Brasil, e se houve muito bem na disputa do Brasil com a Bolívia pelo território do Acre. Também trabalhou em outras questões fronteiriças envolvendo Colômbia e Venezuela. O Barão do Rio Branco era monarquista, e à custo serviu ao país depois da proclamação da República. Trabalhava incansávelmente consultando documentos e mapas antigos. Quando ele retornou ao Brasil do exterior foi recebido como herói nacional. Escreveu e publicou livros sobre a história do Brasil e foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Ele faleceu em 1912, numa data próxima ao carnaval, e a data da micareta foi adiada. Sepultado o Barão, contudo, o povo brincou o carnaval nas duas datas. O Barão do Rio Branco se tornou o patrono da diplomacia brasileira, e a escola que forma os diplomatas brasileiros leva o seu nome: Instituto Rio Branco. Antes de morrer ele ficou no cargo de ministro das relações exteriores por uns três ou quatro mandatos presidenciais. Por causa do Barão do Rio Branco eu sonhava em ser diplomata, quando eu era mais jovem, mas o Senhor tinha outros planos pra mim. Não sou, enfim, diplomata, mas posso ter o grato prazer de escrever sobre José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco. Texto de hoje concluído. Obrigado pela atenção, caro leitor. Boa noite e fica com Deus!

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