Castro Alves
Castro Alves foi um importante poeta brasileiro. Ele nasceu em 1847, em Muritiba-BA, e passou parte da infância no sertão baiano. Mudou-se para Salvador em 1852, e depois para Pernambuco. Em 1864 entrou na Faculdade de Direito de Recife, onde se destacou como orador e poeta. Escrevia sobre temas sociais, em especial sobre a abolição da escravatura. Escreveu uma única peça de teatro: Gonzaga ou a revolução de Minas, encenada em 1867, em Salvador. No mesmo ano se tranferiu para a Faculdade de Direito de São Paulo, onde estreitou laços com importantes opositores do regime imperial, como Joaquim Nabuco e Rui Barbosa. Castro Alves não chegou a concluir o curso de Direito. Numa viagem ao Rio de Janeiro travou amizade com José de Alencar e Machado de Assis. Em 1870 feriu o pé em um acidente de caça, e, doente, retornou à Bahia. Lá publicou Espumas flutuantes, único livro que viu publicado em vida. Outros livros, como A cachoeira de Paulo Afonso, Os escravos e Hinos do Equador, foram publicados postumamente. Castro Alves foi chamado de o Poeta da Abolição, e, por seu estilo hiperbólico e grandiloquente, foi considerado representante do condoreirismo. Faleceu em 1971, de tuberculose, aos vinte e quatro anos de idade. Faleceu e entrou para a história da literatura brasileira, sendo presença constante nos livros didáticos do Brasil.
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