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Mostrando postagens de março, 2024

Cadeira de balanço

Domingo, 18:41hs, no posto, indo Casa do Senhor, graças a Deus. Caminhada. Rebeca pen-drive. Siwã. Tentando vender a cadeira de balanço. Rômulo. Seu Lopes. Chegar na igreja. Culto. Táxi. Banho. Fim de semana. Fico por aqui. Amém.

Título de capitalização

Boa noite! Quarta, 19:00hs, indo à igreja. Padaria Ideal: alimento. Mamãe e Diana Pecém. Dinheiro título de capitalização, graças a Deus. Olanzapina. Herbalife. Totolec. Cabelo, barba. Culto de senhoras. Adauto. Joseane. Cirurgia cotovelo. Pen-drive Rebeca: hinos. Seminário de Louvor, Maanaim. Biscoito de polvilho. Culto, benção. Não-venda cadeira. QS abril. Eveline. Júnior. Sua esposa perdeu o bebê. Orar. Fico por aqui. Maranata!

Quinta, culto de oração

Boa noite! Quinta, quase 19:00hs, no posto, caminho da igreja, graças a Deus! Culto de oração. Dons espirituais. Caminhada, posto, picolé, café. Unimed, amanhã, se o Senhor permitir. Consulta Dr. Elcio - anestesista cirurgia cotovelo. Chegar cedo na igreja. Respostas perguntas EBD. Funcionária nova, no posto. A turma de amigos. Fico por aqui. Fica com Deus!

Quarta 13 de março

Boa tarde! Quarta-feira, 13 de março de 2024. Mãe, Luciene e Luíz. Faleceu Dona Walnira, do Pecém. Antonísio. Luíz apoiadores banheiro mamãe e porta quarto dela. Blog, redes sociais: publicações. Livros João Paulo (zelador). Dr. Costa Neto: 5.000,00, a cirurgia. Unimed. Culto de senhoras. Calor. Almoço, remédios. Leitura, escrita. Caixas. Organização meus quartos. Diana doente. Rádio Maanaim. Pen-drive Rebeca: hinos. Busca, meios de graça, armas espirituais. Fico por aqui. Maranata!

Cair da tarde

17:30hs. Janta. Leitura, recuperação. Escrever em código. Minha mãe saiu com Diana. Eu e Selma nos divorciamos. Tô preparando outro livro. Publicar, se o Senhor permitir. Novo capítulo para o livro 1. Notebook, impressora. Pen-drives. Gráfica. Motivos de oração. Crianças, intermediários e adolescentes. Carlúcio. A tarde caindo, a luz desaparecendo. Nova semana. Ler livros sobre outros assuntos. Podar a biblioteca. Caminhadas puras. 2024. Desenhar, pintar, emoldurar. Seu Francisco. Jean. Café. Confissões, desabafos. Psicólogas. Elas são mais sensíveis. Desmarquei Dr. Paulo Sérgio. Dr. Raimundo. Dr. Carlos. Dr. Costa Neto. Mudança de plano Unimed. Fico por aqui. Maranata!

Supermercado

16:24hs. Boa tarde! Cometa supermercados compras. Unha encravada na mão. Queria escrever textos profissionais, aqui, mas estou escrevendo textos pessoais. Me adaptando à vida sem redes sociais. Igreja, culto. Voltar à leitura. Livro moradores de rua. Mamãe deitada no sofá da sala. Exercício, banho. Limpar o armário. Suco detox. Janta. Culto YouTube. Guerras Rússia X Ucrânia e Israel X Hamas. Eleições no Brasil. O custo de vida. A inflação. As leis, as normas, os regulamentos. A vida cultural. Os estudantes, os profissionais. O campo, a cidade. Os dramas familiares. Fico por aqui. Maranata!

Domingo à tarde

Boa tarde! Domingo, quase 14:00hs. Igreja, livros etc. Lanche. Sentindo falta das redes sociais - perdi minhas contas no facebook e no instagran. Leitura. Abordagem. Salada de frutas. Suco detox. Não posso escrever tudo o que vivo, por este blog ser público. Dona Maria no seu quarto. Livros antigos. Ninho de livros. ACL. Montese, Aldeota. Limpar o armário dos livros. Almoço do Ponto do Frango. Literatura. Remédios da farmácia Central. Cirurgia cotovelo - Unimed. Texto corpo. Uma crônica. Uma frase. Fazer algo sem saber que se está fazendo. Ver o resultado somente depois. Livro 5. Carlos Eduardo. Eugênio nada. Uma música, ao longe. Os livros da Estela. Fico por aqui. Maranata!

Bíblias

Boa tarde! Sábado, quase 15:00hs. Centro, barbearia, Bíblia & Opções. Bíblia Alex. Mesinha: descer. Seminário igreja, no YouTube. Mamãe deitada, no seu quarto. Hora do lanche. Culto presencial, Eugênio. Diana. Aseptol. Cafeterias. Júnior. Carlos Eduardo. Deslocamentos. Canal 10. Grupos anônimos. Leitura. Escrever sobre um tema. Dissertar. Revistas Fatinha. Fim de semana. Alex doente. Vacinas. Chamar Dona Maria pra lanchar. Retângulo. O número de palavras. Vídeos escritores. Abraço. O futuro. Barbearia Imperial. Seu Mardônio perdeu um irmão. Suco detox. Revistas, livros. Caminhada pura, desportista. O tamanho da letra. Fico por aqui. Maranata!

Hora de dormir

22:15hs. Escrita, alimento, remédios. Muitos remédios. Adotar estilo de vida saudável. O espírito em primeiro lugar. Música, sono. Novos hábitos. Livro 5. Desenhos, molduras. Atelearte. Luciene. Luíz: apoiadores banheiro mamãe. 2024. O passar dos dias, das semanas, dos meses. Não Carlos Eduardo. Livros menos 50 por cento. Roupas, calçados. Riachuelo. Cafeterias, bibliotecas, museus. Biblioteca Estadual, MIS. Vacina da dengue. Vacina da gripe. Unimed. Quadriláteros. Lembranças, imaginação, pesquisa. Fico por aqui. Forte abraço, amado leitor!

Março 2024

Boa noite! Culto da família, YouTube. Janta. Leitura: revistas Veja e Isto É. Ninho de livros. Fica: a nata, os diários e os originais. Praça Canal 10. Moreninha. Mãe sono. Pedidos negados. Suco detox. Aquele capítulo. Milton Hatoum e Raduan Nassar. O olho no relógio. Bateria no reloginho. Escrevendo para alguém, algum dia. Associação de semelhantes. ABRE. Somente eles conversam. Corre-corre. Luciene nada. Conversas sobre o futuro. Planejamento. Previsões. Abril. Eugênio, Carlos Eduardo. Barba. Caminhada. Notificações, canal igreja YouTube. Vídeos. Tabajara. Nunca mais vi aquele varão. Carlos. Jornais. Zuckerberg bye bye. Ônibus. Mochila. Estantes, prateleiras. Este é o meu blog. Boa noite, caro leitor! Fica com Deus!

Cirurgia cotovelo

Boa tarde! Sexta-feira, 14:30hs. Cirurgia cotovelo. Bursite, sisto. Dr. Costa Neto e o anestesista. Unimed. Minha mãe. Consulta, exames. Almoço. Carlos Eduardo, Bradesco. Livro 5. Chuva, sol. Deslocamentos. Leitura, YouTube. Revistas. Fim de semana. Livro, depoimento. Comportamento facilitador. Lara. Caminhada. Bíblia Alex. Março - abril. Maio, Daniel. Carlos Eduardo, Eugênio. Não-redes sociais. Cultos, reuniões. Creme de frango. Luciene. Hospital Regional da Unimed. Fico por aqui. Maranata!

Uma nova realidade

Boa noite! Escrever, escrever sem parar. A falta que as redes sociais estão fazendo. Vou me refazer. Quatro anos. Igreja, culto de oração. Milton Hatoum e Patrícia Melo. Ana Miranda. Jornais. Os jornais do Sul. Um novo momento para o jornalismo. Jornalismo misturado com redes sociais. A imparcialidade dos jornais. As produções amadoras e profissionais das redes sociais. Vou voltar ao papel. Fazer as pazes com a leitura. YouTube. Revistas e livros. O receio que não aconteceu. Delírio de auto referência. Não sou o centro do universo. Tudo o que acontece não é por minha causa. Pesquisar autores contemporâneos. Livraria Vida & Arte. Leitura livraria. Afetividade. Uma mulher, uma companheira. Não sei porque o destaque. O uso dos porquês. Escrever no notebook. Minha escrita secreta, secreta e pública. Escrever em código. Criptolinguagem. Jean Gerus. Domingues. Editora Premius. 300 exemplares. Crônicas. 220 exemplares. Beira-Mar: vender os livros. Fico por aqui. Música. Amém.

Quinta-feira à noite

Glórias a Deus! Quinta-feira, 19:00hs, no posto, indo à igreja, graças a Deus! Daniel boas notícias: salário bombeiros-militares Ceará. Maio. Culto de oração. Posto: picolé, café expresso. Dr. Costa Neto, amanhã, se o Senhor permitir, com mamãe. Exames. Unimed: Salute > Multiplan. Amendoins. Biscoito de polvilho. Sorvete.  O movimento no posto. Fico por aqui. Louvado seja Deus! Amém.

Atualização

Boa tarde! Voltando a escrever aqui. Três dias atrás houve uma instabilidade no facebook e no instagran, e perdi minhas duas contas. Perdi meu blog, o Blog do Dário. Passei os meus últimos quatro anos publicando nele, e de uma hora pra outra não pude mais acessá-lo. Página virada. Ficarei publicando aqui, apenas textos. Não perderei tanto tempo nessas redes sociais da Meta. Fiquei somente com o whatsapp e com o YouTube. Em vez de ficar publicando no facebook e no instagran voltarei aos livros físicos e ao exercício físico. Tô focado também na publicação do livro 5: Crônicas de um cristão esquizoafetivo. Domingues (diagramador), Wellington (orçamento) e publicação (Dr. Assis). E vou seguindo na estrada da vida, sendo protegido pelo Senhor dos lobos do caminho. Estou me arriscando, publicando meus textos autobiográficos, mas faço isso com o aval do Senhor. Transformo minha enfermidade psiquiátrica em textos. Talvez até venha a ajudar pessoas que passem pela mesma experiência. Vou caminha...

Política 2

Pois é... difícil falar de política nesses dias aqui no Brasil. Disputas muito acirradas. Mas política pra mim não é tão somente política partidária. Política pra mim é qualquer pessoa que viva na pólis, na cidade. E com o avanço da tecnologia o homem do campo hoje também vive na pólis. Aristóteles dizia que o homem é um animal político. Assim,  estudar é fazer política. Trabalhar é fazer política. Negociar é fazer política. E por aí vai. Relacionar-se é fazer política. E, assim, pra fazer uma boa política é preciso comunicar-se bem. Ter carisma. O dom da oratória, da argumentação. E essas pessoas, que nascem e desenvolvem esses dons têm por consequência mais chances de comandar o Estado. Política aqui é a luta pelo poder. É a luta pela conquista do controle do Estado, esse elemento que se desenvolveu na civilização. Mas, como já falei, pra mim ir à padaria, comprar pão, é um ato político. Ir à uma consulta médica é um ato político. Ir à um jogo de futebol é um ato político. E, qua...

Domingo

O domingo calmo contrasta com a agitação das mentes. Domingo monótono, mentes agitadas. Em cidades como Fortaleza muitas pessoas estão nas praias. Outras tantas nos shoppings. Em bairros como o Joaquim Távora impera o silêncio, silêncio que inquieta quem quer sentir a pulsação da vida. Alguns trabalhadores descansam, outros se cansam mais ainda, e segue a melancolia de um dia que não tem movimento. A igreja pela manhã teve a Escola Bíblica Dominical, e à noite haverá o culto, mas o mundo se perde em um domingo como este. Os familiares se visitam, os estudantes fazem o dever de casa, e os workaholics fazem o planejamento mensal. Os escritores escrevem, os cantores cantam e os ébrios bebem. Domingo, dia calmo e bobo, que angustia os corações de quem não sabe o que fazer. Os enfermos permanecem enfermos no domingo, e a massa operária suspira porque amanhã será correria novamente. E num domingo assim eu escrevo novamente, para depois publicar imagens. Culto presencial, à noite, pela fé. A ...

Cansaço e descanso

Enquanto o corpo descansa, eu escrevo. Balançando na rede (sou nordestino) eu escrevo. Escrevo a crônica de hoje. Crônica autobiográfica. Os dedos trabalham, e eu não escrevo no notebook, mas no smartphone. O texto vai tomando corpo, acompamhando o pensamento, e o corpo, dolorido, se refaz. Depois a mente também descansa. O descanso para a alma é o Senhor Jesus. E após o texto seguem-se as publicações, e após as publicações segue-se o texto. E nesse início de março o trabalho segue, porque não pode parar. Se o trabalho parar vem o cansaço. Vem mais que o cansaço: vem o esgotamento. Cheguei na igreja, vinte e quatro anos atrás, esgotado. Verdadeiramente cansado. Cansado de tentar e não conseguir. O Senhor permitiu que eu passasse por uma situação esgotante para depois me restaurar. Foi difícil. Foi dificílimo. Caminhando com o Senhor demorei cinco anos pra me livrar da depressão. A recaída no vício durou vinte e dois anos. E agora, que estou liberto, graças a Deus, a depressão vem novam...

Literatura e história

E na produção literária há de fazer sempre uma novidade, algo novo que satisfaça o querido leitor. A atividade textual sempre acompanhando o passar do tempo. A literatura seguindo a história. A literatura fazendo a história, porque é história apenas o que está escrito. A escrita faz a história, de acordo com as inclinações do escritor. Eu faço a história daquilo que está ao meu alcance, daquilo que meu entendimento consegue alcançar. A história oral também é história, mas ela se perde no tempo. Recentemente alguém escreveu: - Meus textos se perderam no blogspot. Por isso vou imprimir esses textos, se o Senhor permitir. Gravá-los no papel e no papel o livro não quebra, nem precisa carregar. E essa minha história pessoal que faço aqui também faço-a no papel. Nos cadernos manuscritos, nos originais dos livros, nas pinturas, nos desenhos etc. E cada um participa da história do seu ambiente, mesmo fazendo literatura oral, inconsciente, na medida em que interage com as pessoas. Mas a escrita...

Palavra, instrumento de trabalho

Manejar a palavra como o destro operário maneja a ferramenta de trabalho. Trabalhar com a palavra assim como o trabalhador produz o trabalho bem feito. A construção do texto, a construção da casa. Há de ter um fundamento, que no caso do escritor é a intimidade com a língua, o manuseio íntimo advindo da leitura de bons textos. Usar o alfabeto como o mestre de obras usa o equipamento, e para operar o equipamento é preciso treino e experiência. O fundamento da casa, as paredes alinhadas, a cobertura caprichada, o texto bem escrito. O pedreiro, o carpinteiro, o escriba. Os livros didáticos falavam que o trabalho manual cabia ao escravo, enquanto o trabalho intelectual cabia ao senhor de engenho. O autor do livro didático não ensinou direito, não esclareceu que o trabalho bom é o trabalho bem-feito, é o trabalho feito com amor. E nós, estudantes, enganados, punha-nos a ler e ler, buscando uma carreira acadêmica, mesmo quando um trabalho artesanal poderia nos trazer a satisfação e a plenitud...

Eu amo o Brasil

Eu amo o Brasil, esse mundão de país em cuja terra eu nasci. Nasci em 1975. O Brasil nasceu no século XVI. Nasceu com o encontro das três raças: europeus, negros e índios. Antes disso não havia Brasil. E eu amo a cultura, a identidade nacional que emergiu da fusão desses três povos. Eu amo a História do Brasil. Amo a literatura brasileira. Amo o folclore brasileiro. Mas tenho especial predileção da história do Brasil a partir do romantismo literário até os nossos dias. Gosto do período da metade do século XIX até hoje. Gosto da música brasileira. Gosto da pintura brasileira. Gosto da formação da identidade nacional, da interação de todos os sujeitos da nossa História. Gosto de incluir minha família nessa História, a partir do nascimento do meu avô, Luíz Ferreira, em 1910. E o que me fez amar o Brasil foi a leitura de três intérpretes nossos: Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Darcy Ribeiro. Também queria ter lido Caio Prado Júnior e Celso Furtado, mas o foco dos estudos mudar...

Lutando com as palavras

Vou lutar com a palavra, para produzir um texto. Golpear mansamente o alfabeto para dele extrair uma crônica. Assim como Jacó lutou com Deus e obteve a benção, vou lutar com a linguagem pra produzir uma crônica. Na guerra da gramática eu me atrapalho, mas na produção textual e na interpretação do texto posso produzir alguma coisa, com a ajuda do Senhor. Cercar as palavras e extrair delas uma mensagem pra você, amigo leitor. Com as armas do raciocínio escrever uma peça que justifique essa guerra, a guerra da linguagem e da linguística. A batalha das letras, das palavras, na vivência da filologia. Escolher com amor e carinho as palavras certas que alegrem o meu coração e o teu, caro leitor. Levantar a bandeira da literatura e avançar rumo ao papel em branco, para nele publicar a escrita. E não me acovardar, na verdade me arriscar, porque não posso controlar o que esses textos me trarão. Sei que luto e guerreio com as letras em busca da vitória do que eu faço. E luto com armas legítimas, ...

Escrevendo num domingo

E eu invoco novamente a literatura, para nos fazer companhia neste momento. Para que, por meio de uma crônica, eu me comunique com você, caro leitor. E assim, escrevendo, vou deixando um registro enquanto o tempo passa. "...o qual, passando por um vale árido, faz dele um manancial." Este verso me faz lembrar a querida Edilza, jovem senhora que trabalhou pra mim no Tabapuá e que já foi recolhida para o Senhor. Vou escrevendo e deixando uma carta para o futuro, para aqueles que vierem após mim, mas também para os meus contemporâneos, principalmente àqueles que torcem por mim nessa minha busca literária. A literatura de romances, contos, crônicas, poesias, ensaios etc. A ficção que curiosamente deixei de ler quando adoeci, há vinte e cinco anos. Seria bom poder voltar a ler ficção. Eu leria os russos e os europeus dos séculos XVIII e XIX. Prosa. Do Brasil eu leria Érico Veríssimo. E vou escrevendo, ampliando minha experiência com a linguagem escrita, sem deixar de levar em consi...

Hoje e amanhã

Saí de casa e fui caminhando em direção à avenida Heráclito Graça. Pensei: vou chegar na igreja com a camisa toda molhada (de suor). Caminhei até o posto de combustíveis e comprei uma água e um picolé de limão. Depois pedi um café expresso. Enfim cheguei na igreja. Falei com alguns irmãos, fui ao banheiro, bebi água e sentei no templo. Abri a Bíblia e li alguns versos. O culto foi ótimo, uma benção. Já fazia alguns dias que eu não subia à Casa do Senhor. O culto terminou e oramos pela irmã que aniversariou essa semana. Pedi um táxi e voltei pra casa, satisfeito. Cheguei em casa, falei com Dona Maria e tomei um banho. E me deitei na rede nova, limpinha e cheirosa. Olhei as mensagens nas redes sociais e me pus a escrever, o que faço agora. Daqui a pouco vou comer alguma coisa e tomar os remédios. Amanhã é domingo, dia de Escola Bíblica Dominical. Nova semana. Quarta-feira tem ortopedista: a bursite do cotovelo. Indicação de cirurgia. Última semana de fevereiro. O pagamento de março. As a...

Segundo texto de hoje

Quando o sol começou a declinar me arrumei e saí. Caminhei até a avenida, dei sinal e entrei no táxi. - Beira-Mar, por favor. E lá fomos nós. Saltei em frente ao Ponto do Guaraná, onde Rafael, meu amigo, conheceu a Mônica. Fui até o Ponto e pedi um guaraná com limão sem açúcar (estou pré-diabético). A moça falou: -Ah, tá, um limão diet. Paguei e saí bebendo. Eu pensava que ia ficar azedo, mas ficou bom. Gostei. Perguntei, antes de sair, pra moça: se eu quiser energia, tanto faz tomar o pó do guaraná como beber o xarope? Ela explicou: o pó é que dá energia. O xarope do guaraná é pra dar o sabor, e é ele que é diet. Eles também vendem a garrafa de um litro do xarope do guaraná. Tem normal (doce) e diet. Gostei do guaraná com limão diet. Vim caminhando na Beira-Mar. Vi um pessoal nadando no mar e pensei que eram tubarões. Lembrei da Célia, mulher do Seu Roberto (casal da Herbalife). Pensei em tomar um café no Go Coffee mas não tomei. Estiquei a caminhada, conhecendo melhor o calçadão pós-...

Altos e baixos

Boa tarde, amigo leitor! Comparecendo aqui pra cumprir minha meta: um texto por dia. Ontem não escrevi. Ontem foi dia de luta, e a luta se prolonga até hoje. Mas preciso continuar escrevendo. É meu ofício não remunerado. É meu compromisso comigo mesmo. E, como eu já disse, muita gente produz mais e melhor quando está na luta. E se eu passar a vista no jornal verei o que é luta de verdade. Meus agradecimentos ao Carlos Eduardo e ao Weber pelas palavras motivadoras. São importantes pra mim. E sigo escrevendo, o que também é terapêutico pra mim. E quando vejo o livro físico publicado fico muito feliz. Livro sobre o Pecém por enquanto não. Livro do blog. Um amigo chamou esses textos de "crônicas". Você concorda, amado leitor? E também o livro das poesias. As poesias sistemáticas acrescidas de outras tantas. Enquanto isso vou burilando no texto sobre o Pecém. Março: atualizar o notebook e consertar a impressora, se o Senhor permitir. E continuar aqui, no blog, escrevendo e publica...

Momento de ânimo

Transformar problemas em soluções. Transformar situações dolorosas em alegria. Não é fácil. É impossível aos olhos humanos. Somente o Senhor pode reverter situações. A Bíblia Sagrada está cheia de exemplos. A igreja está cheia de exemplos. Há exemplos até com os coachs e palestrantes! Gerenciar realidades desconfortáveis. Esperar o momento da virada. Continuar confiando no Senhor, apesar dos piores cenários. Encarar os problemas de frente e estar disposto a arriscar. Procurar inspiração em pessoas vencedoras. Os exemplos mais inspiradores são os servos do Senhor. Homens como Moisés, Davi, Paulo. Mulheres como Sara, Rebeca, Rute. Os servos do Senhor. Os ministros da Palavra. Crer em milagres, crer na intervenção divina, sempre no momento certo. Experiências que impulsionam nossa caminhada espiritual. Experiências que aperfeiçoam nossa instrumentalidade. Nós mesmos sendo usados pelo Senhor, evangelizando, levando uma palavra de ânimo ao cansado. E ver o agir do Senhor na nossa vida, e se...

Eu e a Herbalife

Quinze anos atrás comecei a consumir os produtos da Herbalife. Cadastrei-me com o irmão Eugênio Pinto e passei a comprar mensalmente os produtos. Eu comprava e consumia produtos como shakes, chás, fibras e ômega-3. Também passei a frequentar os eventos, principalmente o HOM - Herbalife Oportunity Meeting. Eu também gostava de ouvir os seminários do professor Davi Menezes. Algum tempo depois a Herbalife lançou os Espaços de Vida Saudável, e houve um boom de Espaços aqui em Fortaleza. Tempos depois o Eugênio mudou de ramo e saiu da Herbalife. Eu continuei consumindo os produtos, mesmo sem patrocinador. Então sete anos atrás viajei pra Ipatinga - MG, e lá me cadastrei novamente, com uma amiga chamada Josinéia. Nessa cidade eu frequentava o Espaço do Flávio, no bairro Canaã. Eu também gostava de ler os livros indicados pelos mentores da empresa. Livros do Jim Hom e Zig Ziglar, por exemplo. Livros como Rinoceronte bem-sucedido e Pai rico, pai pobre. Depois voltei pra Fortaleza e me cadastre...

Divulgando os textos

Divulgando os textos. Será que vão gostar? Quais serão as consequências disso? Há trechos autobiográficos, revelações. Até agora está dando certo. Crônicas de um cristão esquizoafetivo. Um amigo disse que isso são crônicas. Eu nem sabia. Chamava de textos. Vou continuar divulgando. Vai ver que caia nas mãos de um editor e ele goste. Eu queria escrever crônicas para o Diário do Nordeste. Eu queria ser eleito pra Academia Cearense de Letras. Se minha carreira literária se desenvolver um dia me candidato, se o Senhor permitir. Também gostaria de fazer parte do Instituto do Ceará. E também de lucrar com a escrita. Mas mesmo que essas coisas não aconteçam, continuarei escrevendo, se o Senhor permitir. E publicando livros físicos. Quero publicar uns vinte, se o Senhor permitir. Escrever um romance, quem sabe. Um bom escritor daqui do Ceará me disse que minhas memórias cheiravam a romance. Não importa o que vou escrever, só quero continuar escrevendo, com a ajuda do Senhor. Estou divulgando a...

Meu inquieto coração

O meu coração palpita, dentro do meu peito. O meu coração chora, por aquilo que poderia ter sido e não foi. O meu coração é consolado pelo Espírito Santo, que renova em mim tantas promessas feitas ao longo da caminhada. O meu coração, e não o cérebro, é onde se reunem meus sentimentos e emoções, e o meu coração, físico, reage a acontecimentos sociais, familiares, espirituais. O meu coração é coração de poeta, que vive o sol, e não o dia, que vive a lua, e não a noite, como cantava meu conterrâneo Belchior. O meu coração pensa: e se em vez do quartel eu tivesse escolhido Letras? E se eu tivesse continuado nas Casas de Cultura? Então meu cérebro fala: Não pense assim, Dário. Olhe para hoje, olhe para o alto. Mas o meu coração treme, no meu peito, e eu penso: Será que vou morrer? E tenho medo, apesar de tantas promessas do Senhor. Não quero deixar tristeza no mundo. Quero partir na ordem natural das coisas. O que me espera, no futuro? Será que vou me casar novamente? Será que serei pai, a...

Saúde

Palavra como remédio, para os males dessa vida. E há outros remédios também que não são remédios. Produtos naturais, por exemplo. Cafeína e guaranina para a falta de energia, por exemplo. Para os pulmões: gengibre, eucalipto e hortelã. Tentei tomar vinagre de maçã mas não tô me dando bem: vou interromper. Para a digestão, fibras. Gosto dos produtos da Herbalife. Passei a frequentar a loja Natural Vida, no Centro de Fortaleza. Chás que me chegam pela minha mãe, que chegaram a ela pela mãe dela. Plantas medicinais: herança indígena. Nada sobrenatural, contudo: tudo embasado pela ciência. Projeto Farmácia Viva, da Universidade Federal do Ceará, frequentado pela Dona Anete, irmã querida da igreja da Jurema. A bioquímica das plantas. As plantas da igreja, onde trabalha a irmã Rebeca. A alquimia dos vegetais. Quintais, hortas. A vida na roça, no campo. Feitiçaria não: os elementos químicos e sua atuação na biologia do corpo humano. Folhas, sementes, talos. A Dona Maria, que bebe sempre os me...

Palavras, meu esconderijo

Mais uma vez eu uso as palavras como escudo, que me protegem do mundo, hostil. Até a natureza está hostil: quando é calor é muito calor, quando é água é muita água, quando é vento é muito vento etc. E o Brasil ainda é polpado, levando em consideração as tragédias naturais mundo afora. Palavras que me protegem do mundo, da sociedade, da sanha da carne, das armadilhas. Eu sou esquizoafetivo: vejo perigo em tudo, e prefiro cautela em excesso do que cautela faltando. Mas nem por isso deixo de arriscar. Escrever expondo o que penso é um risco, mas também sei que quem não arrisca não vence. E eu quero vencer. Vencer até mesmo minhas crenças limitadoras, vencer a autossabotagem. E eu sigo escrevendo, colocando na tela do smartphone aquilo que me vem. Trabalhando com as palavras, brincando com as palavras, lendo até o que elas têm pra mim. Fico inquieto quando não consigo escrever, mas graças a Deus tenho conseguido escrever um pouco. E o que escrevo é público. A igreja também pode ler. É algo...

Livros 2

Boa tarde! Agora vou fazer a propaganda dos quatro livros que tive a oportunidade de publicar. O primeiro foi Memórias de um cristão esquizoafetivo, publicado em 2014. São memórias minhas acerca da enfermidade que desenvolvi e que se manifestou em 1999. Narro minha história desde a época do meu avô até a data de publicação do livro, 2014. O segundo foi Dona Mariinha, a biografia da minha mãe que publiquei em 2016, quando ela completou oitenta anos de idade. Foi uma homenagem que fiz a ela. O terceiro livro publiquei em 2017: Escritos da juventude. É uma coletânea de artigos que eu publiquei na imprensa cearense, ao longo de vários anos. E o quarto livro, finalmente foi o Poesias sistemáticas, livro de poesias publicado em parceria com o irmão Tarcísio Costa. Este livro foi publicado em 2022, quando a humanidade ainda vivia os maus dias da pandemia da covid - 19. O livro se divide em duas partes: a primeira, O caminho da Obra do Senhor, uma peça teatral e poesias do irmão Tarcísio; e a ...

Chuva benfazeja

A chuva cai, trazendo restauração. Ela cai do céu e afasta o calor que abrasa nossas vidas. A chuva traz o renovo necessário para continuarmos na jornada até o Dia Feliz. As nuvens enviam a vida dos céus, o solo é fertilizado, os animais descasam, as plantas produzem frutos e o homem recupera a saúde. E eu me alegro, vendo os benefícios que a água da chuva traz ao mundo. Tudo floresce, a vida se renova, as crianças se alegram, e o homem do campo agradece a Deus. Uma chuva que traz alegria e bem-estar, fazendo os homens cantarem por terem renovada a esperança de felicidade e fartura. E eu corro para a chuva, me molhando da cabeça aos pés, e a água tira da minha vida o mal, a doença, e enterra ela no chão, pra não mais me afligir. E as crianças correm para a rua, tomando banho de bica e pulando de alegria nas poças d'água. A terra, renovada, produz o fruto e a verdura, que o homem colhe para sua subsistência e para o comércio. E as cidades recebem do campo o necessário para a conserv...

As palavras são remédios

A palavra como remédio. O Senhor cura, mas o remédio é a palavra, seja ela escrita ou oral. É o mal que sai da mente dirigido pela palavra. A palavra transporta a mazela pra fora do corpo. Se não falar adoece! A palavra é o osso calcificado, é a ferida cicatrizada, é o músculo exercitado. E a palavra é gratuita, não custa nada. Custa apenas a boa vontade de dirigi-la a alguém, o que faço agora, amado leitor, escrevendo pra você. É como se eu fosse ao médico e ele dissesse: Leia Memórias póstumas de Braz Cubas! E pra cada especialidade médica há um tipo específico de literatura. Terapia infantil? Monteiro Lobato! A Bíblia é cura para essa vida e pra eternidade. Mas uma incredulidade boba pode ser curada com um clássico da auto-ajuda. Nada contra esse tipo de literatura, desde que não se despreze um Dostoievski, um Dickens, um Balzac ou um Twain. A psicologia seria simbolizada por uma revista boa e especializada. Há revistas tão boas como os livros. Mas se o problema é crônico e exige tr...

Blog atualizado

E nos embates da vida eu vou escrevendo, construindo meu texto, meu blog e meu livro. E me escondo por trás do texto, não revelando a você, caro leitor, o que ocorre na minha vida e me aflige. Os dias são difíceis pra mim também, que não sou nenhum super-homem. O Senhor Jesus avisou: "E de todos sereis odiados por causa do meu nome... mas aquele que perseverar até o fim, será salvo." E eu vou perseverando por aqui, fazendo uma coisa aqui e outra ali, buscando sempre estar na Casa do Pai, e buscando o Pai em casa, através dos meios de graça. E sempre procurando registrar aqui esses últimos dias, quando o Senhor dá sinais e avisos para a igreja, dizendo-lhe que se aproxima o dia da sua vinda em glória, para arrebatar o seu povo. E aqui na terra seguirá a grande tribulação, tribulação da qual a igreja fiel será preservada, pois já estará na glória com o Salvador. E enquanto isso não acontece sigo escrevendo, que este é o meu ofício: escrever. Só espero um dia poder ganhar alguma...

Memórias de Sancho Pança

Estávamos na Idade Média, e meu companheiro me convidou para fazermos uma viagem pelas terras longínquas da Espanha, a fim de resgatarmos sua amada do castelo onde ela estava presa. Assim, pusemo-nos a caminhar (as longas viagens também eram feitas à pé, naquela época). Pegamos uma rota alternativa ao caminho de Santiago de Compostela. Meu companheiro ia à frente, guiando-nos nessa expedição de dois fidalgos delirantes. No terceiro dia de viagem um imenso dragão tentou nos atacar, mas meu companheiro, afeito a combates dantescos de cavalaria, nos pôs a salvo de tão maligno ser. E continuamos caminhando, mesmo que expostos aos perigos comuns a peregrinações como a que realizávamos. No quinto dia de viagem fomos atacados por um bando de meliantes, mas novamente, fazendo uso das técnicas militares que conhecia, meu companheiro nos colocou em segurança. Eu ficava espantado diante da habilidade do meu amigo no uso da lança e do escudo. Faltava pouco para alcançarmos o castelo onde nossa don...

A minha, a nossa palavra

Eis-me aqui novamente às voltas com a palavra. Palavra: palavra, pensamento fixo na minha mente. A palavra é minha companheira, é quem registra os meus dias e os meus pensamentos. Será que é possível passar uma vida toda escrevendo sobre a palavra? Eu li muitos livros. Livros, revistas e jornais. E o que eu lia em todos eles era a palavra. Pesquisei sobre filologia: o surgimento da palavra, o nascimento dos alfabetos. E eu passaria a minha vida toda escrevendo sobre a palavra, contanto que fosse com palavras diferentes. Um novo enfoque, uma nova abordagem. E assim, a palavra foi sempre minha companheira. A palavra da língua portuguesa, sem esquecer a palavra inglesa e a palavra francesa.  E os estudiosos dizem que a palavra escrita surgiu no ano 3.000 a.C., sendo que antes havia somente a palavra oral. Qual é o texto, o alfabeto mais antigo do mundo? A Bíblia diz que o Senhor criou Adão e já começou a falar com ele. Quantos anos atrás, isso? Os cientistas dizem que o homem vem do m...

Revistas

As bancas de revistas estão desaparecendo, diante dessa revolução tecnológica da internet e das redes sociais. Na década de 1990 eu era rato das bancas de revistas. Costumava ler revistas como a Interview e a Caminhos da Terra. A editora Abril monopolizava as revistas no Brasil, e de fato ela tinha revistas de alta qualidade. No final da década de 1990 passei a ler revistas como a Cult (literatura) e Caros Amigos (política). Às vezes eu comprava o jornal Inverta, mas tinha somente longas matérias do Oscar Niemayer. Eu também lia os jornais O Povo e Diário do Nordeste, daqui de Fortaleza. Hoje sou assinante do jornal físico O Estado. Não posso deixar de mencionar as ótimas entrevistas da Playboy. Na época que trabalhei com o sebo ganhei uma coleção da Casa Cláudia, com umas setenta revistas. Li todas e passei a apreciar decoração e jardinagem. Também fiz incursões na Arquitetura e Urbanismo e na Pequenas Empresas Grandes Negócios. Na década de 2000 surgiu uma ótima editora de revistas n...

Minha caminhada

Vinte e três anos atrás comecei minha peregrinação. Fui chamado para caminhar com a igreja nesse caminho que conduz à eternidade. E eu fui chamado em um momento muito difícil da minha vida. E por isso mesmo eu disse sim ao chamado sem vacilar. Quando comecei a caminhar com a igreja o Senhor me libertou de hábitos que poderiam dificultar a caminhada, e passei um ano liberto, marchando com a igreja. Foi o período mais incrível que posso me lembrar, o período do primeiro amor. No desenvolvimento da caminhada vacilei, e resolvi carregar novamente na jornada pesadas bagagens que me fizeram ir para a retaguarda da tropa que caminhava. E seguiu-se a caminhada. O inimigo, covarde, traga os que vão ficando para trás, bem como os que são inexperientes na marcha. E eu fiquei assim, caminhando na retaguarda, por vinte e dois anos. Houve tempos que eu avançava para o meio da tropa. Houve tempos em que eu vinha me arrastando na retaguarda. Houve tempos em que os irmãos me carregavam, pra eu não pere...

Eu gostaria

Escrevo novamente neste blog, suporte digital. Uma vez li, há uns seis anos, na revista Veja, que quem quisesse desenvolver uma carreira literária consistente, deveria escrever livros físicos. E tive a oportunidade, graças a Deus, de publicar livros físicos. Publiquei quatro, mas minha meta é escrever uns vinte. Enquanto não escrevo o quinto livro físico, vou escrevendo aqui mesmo, no universo virtual. Eu costumava publicar artigos no Jornal do Leitor, do jornal O Povo. Este jornal insiste em manter suas edições físicas. Eu queria ser pago para publicar artigos em revistas como a Veja ou Isto É. Ou em jornais como a Folha de São Paulo ou O Estado de São Paulo. Artigos no caderno de Opinião. Mas enquanto isso não acontece, vou publicando no meu blog independente. Dependente apenas da misericórdia do Senhor. Não posso nem aceitar anúncios neste blog, uma vez que fui reformado por invalidez total. E quanto aos direitos autorais? Posso receber por direitos autorais? Posso vender os direito...

Meta: um texto por dia

Passo a escrever e pergunto a mim mesmo: sobre o que irei escrever? Não sei. Estabeleci a meta de escrever um texto por dia, mas não estou conseguindo cumprir essa meta. Fico pensando sobre o que escrever e não atino com nada. Fico muito focado em mim mesmo (estou passando por uns problemas) e penso em escrever sobre mim mesmo, sobre minhas questões, mas não quero me expor aqui. Sobre os meus problemas falo com o meu pastor, com meu médico ou com um psicólogo. Pode ser até com um amigo, mas não aqui, no blog, nas redes sociais, em público. Será que eu não tenho criatividade suficiente pra escrever sobre um assunto que não seja eu mesmo? Ou então essa meta que estabeleci (um texto por dia) não tenha a aprovação do Senhor. Lembro-me quando eu estava namorando, na pandemia, quando tudo eram flores, escrevi quase quarenta poesias brincando. Mas agora, na luta, não consigo escrever sobre nada. E não falam os entendidos que é na luta que os artistas produzem suas melhores obras? Sei que agor...

Dias difíceis e escrita

Vivemos dias difíceis, mas eu continuo escrevendo. Passamos por provações, mas a escrita não para. Não sei nem o que vou escrever, mas eis-me teclando no celular. Quase não estou publicando no blog, mas acrescento esse texto. Talvez eu pare de publicar fotos e imagens, e fique apenas escrevendo. E no restante do dia estarei lendo, como nos bons tempos. Livros físicos, de papel e tinta. Tô me afastando um pouco das redes sociais. Admiro aquelas pessoas que não usam as redes sociais. Elas têm apenas o zap. E eu sigo escrevendo. Arquivar o livro sobre o Pecém e focar no novo livro de poesias e no livro desses textos do blog. Dias difíceis. Provações e tribulações. É cair na dependência do Senhor e esperar a tempestade passar. Busca, meios de graça, armas espirituais. O Senhor prometeu que vai me salvar, e eu creio nele. Ele cumpre suas promessas. E eu vou escrevendo. Escrevendo no tempo do fim. O que se deve escrever no final dos tempos? Aceita Jesus, amado leitor, e ele te concederá a vi...

A subida

Éramos um grupo de dez pessoas: cinco homens e cinco mulheres. Chegamos ao pé da montanha à meia-noite. Diante de nós, a montanha, escondida no escuro da noite. Dois homens do nosso grupo conhecia bem aquela elevação. Eles nos serviriam de guias. Começamos a subida: três homens na frente, as mulheres e dois homens na retaguarda. No início a subida era pouco íngreme, e nos serviu de aquecimento para a parte mais difícil da subida. Usávamos equipamentos de montanhismo. Calçados e roupas apropriados, mochilas nas costas e lanternas nas mãos, iluminando a estreita trilha. Teve início a parte íngreme da subida. Já faziam quase duas horas que estávamos caminhando. Começou então a chover. Chuva leve e constante. Alguns relâmpagos e trovões. Alguns membros da equipe sofreram leves quedas. Íamos caminhando em um ritmo lento mas constante, tendo cuidado com o relevo, a vegetação e possíveis aparições de animais. Cuidado especial com os insetos. O cansaço e a fome começaram, mas havíamos feito um...

Músicas e lembranças

A reunião acabou, me despedi dos companheiros, desci a escada, fui ao banheiro, liguei o celular e chamei um táxi. Durante a espera tomei um pouco de água e um café. O táxi chegou, eu entrei e informei ao taxista qual seria o destino. O rádio do táxi estava ligado e estava tocando uma música estrangeira que remetia à minha infância. Olhei para o rádio tentando descobrir o nome da música ou do cantor, mas não consegui. Quando eu ia pedir ajuda ao taxista para descobrir que música era aquela, a música acabou. Tentei decorar alguma frase da música para procurá-la em casa. Chegamos em casa, subi no elevador, cheguei em casa, falei com o pessoal, tomei um banho e jantei. Fiquei por ali, mexendo nas redes sociais, até que chegou a hora do culto, no YouTube. Participei do culto, deitei na rede e fui procurar aquela música que me remetia à minha infância. Não encontrei. Gosto quando uma experiência me remete ao meu passado, e posso, mesmo que rapidamente, reviver um sentimento ou emoção que vi...

Escrita e civilização

Escrever para civilizar. Trazer civilização a um povo bárbaro. Apenas o homem tem poder para civilizar, pois ele é imagem e semelhança de Deus. E que símbolo mais adequado para a civilização do que a escrita? O homem que escreve é um homem civilizado. Mas há civilizações e civilizações. O estabelecimento da escrita deu origem às civilizações e à História. Antes da escrita os homens eram bárbaros. Muitas civilizações ficaram para trás: fenícios, babilônios, persas etc. Mas duas civilizações sobreviveram: a igreja e os judeus. No Ocidente há resquícios da civilização romana. No Oriente há a civilização amarela. Todas elas legitimadas em suas escritas. No norte da Ásia também há a civilização russa. Cada civilização com o seu alfabeto. O alfabeto que nós brasileiros usamos é o alfabeto romano. Grande parte do Brasil faz parte da igreja romana, porque Portugal confessava essa fé. Já no século XVI, contudo, a igreja protestante chegou aqui, trazendo a mensagem que os apóstolos levaram da Pa...

Atividade: escrever

Escrever para sobreviver. Escrever com as lágrimas correndo no rosto. A escrita como terapia. Não sei se funciona. Acho que pra terapia é melhor um saco de boxe. Escrever é muito parado, não envolve muita energia. Escrever porque sou um candidato a escritor. Li muito, no passado, e agora a leitura transborda, em forma de escrita. Escrever pra fazer algo "nobre". Escrever pra me comunicar com você, meu querido leitor, minha querida leitora. Escrever porque essa é a meta. Escrever enquanto o mundo desmorona, e se cumprem as profecias bíblicas. Escrever antes que o dia acabe, porque amanhã será tempo de uma nova escritura, se o Senhor permitir. Escrever cem textos: dá um livro grossinho. Dá um like aí, amigo leitor. Compartilha o meu texto, por favor. Ainda tô tentando estabelecer uma unidade editorial, um fio literário que unifique todos os textos. Escrever enquanto abro o jornal e vejo as páginas do Apocalipse. Escrever como um bom escritor. A paz do Senhor, pastor Carlos Neja...

Batendo e sendo batido

É possível trabalhar mesmo estando atordoado? É possível escrever um belo texto mesmo estando triste e com raiva? Tristeza misturada com raiva dá em que? É difícil extrair beleza da feiura e ainda ficar contente. Mas se eu conseguir escrever o texto de hoje ficarei alegre, mesmo estando perturbado. Mágoas de quarenta anos. Ressentimentos desde a infância. O Senhor me salva porque ele é Onipotente. Podendo todas as coisas ele salva esse coração esquizoafetivo. É possível construir, quando você sente que a sua vida está destruída? Não consegui realizar meus sonhos e quase não aceito isso. Aceito porque sei que se não aceitar será pior pra mim. Vou construir um texto bonito mesmo em meio à escuridão. Às vezes uma frase salva um texto. Como prosear com você, caro leitor, se tudo o que quero é desaparecer? Escrevo porque sou teimoso. Persevero com a literatura. Alimento e dou vida à esse blog que poucos curtiram, onde poucos comentam. É possível transmitir graça quando no seu coração há pes...

Este blog

Este blog tem pouco mais de quatro anos, e publico nele diariamente. Gosto de publicar. Nos primeiros dias publiquei muitas fotos da minha família. Depois passei a publicar fotos, imagens, com suas legendas. Hoje eu publico biografias, que estou retirando da enciclopédia Barsa. Todas as publicações têm o auxílio de livros. Publico a foto do biografado, anos de nascimento e morte, nome, profissão e nacionalidade. Também tenho publicado fotos de animais do Brasil, dando destaque para as aves. Também já publiquei fotos de plantas. Tudo com o auxílio de enciclopédias e dicionários. Também tenho publicado quadros de artistas brasileiros, e esses quadros publico também no instagran. O problema de publicar esses quadros é que o livro que uso para isso está mofado, e me incomoda, pois sou portador de bronquite crônica. Também publico as "maravilhas do mundo", pontos turísticos em todo o mundo, reconhecidos pela sua beleza. Ultimamente passei a publicar também biografias de escritores...

O poeta e o músico

O poeta acordou e tomou um banho. Em seguida comeu o café da manhã conversando com sua amada mulher. Depois entrou no escritório, ligou o notebook e escreveu a poesia. A estrutura da poesia, o tema (amor) ele alcançara na noite anterior, quando ele estava deitado na rede olhando para o céu. O poeta escreveu a poesia. A poesia foi escrita pelo poeta. Seus dedos no teclado davam vida ao poema que nascia na tela do notebook. Em seguida o poeta imprimiu a poesia e mostrou para sua esposa. Ela leu, sentada no sofá, disse ao poeta que estava lindo e deu um beijo no seu companheiro. O poeta guardou a poesia, satisfeito, e foi fazer outro trabalho. Um mês depois o poeta recebeu a visita do seu amigo que era músico. O poeta mostrou a poesia para o músico. O músico gostou e pediu pra levar a poesia para sua casa, dizendo: Vou musicar esta poesia. Então o músico foi pra casa, levando a poesia consigo. Uma semana depois o músico acordou, tomou banho, tomou café, deu um beijo na sua esposa e sentou...

Escrever sem saber o que

A palavra que brota da dor, o texto que nasce da ausência de ideias. O texto vai se desenvolvendo enquanto eu escrevo. Que tipo de escritor sou eu que não consigo escrever um texto por dia? Essa é a minha meta: um texto por dia, mas nem todo dia consigo. Onde está minha criatividade? Um mundo tão vasto, tantos assuntos, mas ainda não cheguei lá. E aqui estou, escrevendo e pensando no que escrever. Se eu consiguir cumprir minha meta, vou dormir tranquilo, satisfeito. E os textos tem sido exatamente sobre o ato de escrever. Escrever para viver. Escrever para construir. Escrever para produzir. Já tenho material para um livro físico. Só falta o dinheiro do diagramador. Orçamento, publicação. Quero ver as máquinas trabalhando. Gráficas são indústrias. Fábricas de livros. Montadoras de ideias. Tia Célia vindo para Fortaleza. O livro sobre o Pecém. Tia Carmelita. O Senhor me prometeu uma benção profissional. Pecém e Blog. Livros 05 e 06. Não tenho conseguido escrever poesias. Queria escrever ...

Fora de mim e em mim

Eu vou escrever. Escrever sobre o que? Escrever sobre algo fora de mim, não escrever sobre mim. Sobre mim basta a escrita, que é minha. Escrever sobre a sociedade, sobre o mundo. O mundo está em colapso. A humanidade luta contra o Senhor. Não há nem mais moral ou ética. As religiões não têm as respostas para os homens. A criatura se rebelou contra o Criador. O noticiário é deprimente. Não se respeita mais nem crianças nem velhos. A ciência se multiplica, e a iniquidade também. Onde o amor, onde a fé? A família, projeto de Deus, é atacada. Muita permissividade. Isso é o que está fora de mim. Não quero me expor, por isso falo do que está fora de mim, e isso é o que está fora de mim. Graças a Deus não estou incluído nisso. Não é mérito meu, é a misericórdia do Senhor, meu Salvador. E o mundo assim vai, moribundo, depalperado, solapado. Um mundo que caminha em direção ao fim, um homem que se mata matando a natureza. E há solução para isso?, o querido leitor pode perguntar. Eu respondo: sim...

Minha vida é um livro

Minha vida é um livro escrito pelo Senhor. O livro tem a capa cinza e o brasão da família Ferreira. Brasão porque descobri que essa vida é uma guerra, e nós e nossos aliados somos exércitos. Na primeira página do livro vem a dedicatória a você, querido leitor. Dedicatória escrita com caneta. Em seguida, na segunda página, vem a dedicatória original do livro: dedicado à minha família (pai, mãe e irmãos). Na terceira página podemos ler um versículo bíblico: Mateus capítulo 6 verso 12. Em seguida vem o prefácio, que poderia ser chamado também de introdução. Segue o sumário, que poderia também ser chamado de índice. Segue então o corpo do livro. No primeiro capítulo o Senhor escreveu minhas origens, ou seja, meu nascimento, minha infância e minha adolescência. No segundo capítulo o Senhor narrou minhas experiências com estudo e trabalho. O livro é dinâmico, tem a velocidade da Obra do Senhor. No terceiro capítulo, chamado Saúde, o Senhor escreveu como me acidentei na minha moto e como se s...

A beleza

Todo mundo gosta do que é belo, bonito, e eu não sou exceção. E o ramo da filosofia que estuda o belo é a estética. Ariano Suassuna e Ferreira Gullar eram mestres nesse assunto. Quem não gosta de um livro bem escrito, com uma linguagem clara e polida? O objetivo dos artistas é pintar/desenhar belos trabalhos, para que eles entrem na história da arte como artista inspirados e talentosos. Quem não gosta de ver um bom filme no cinema, que inspire você a fazer algo melhor cada vez mais? Os estilistas capricham em seus modelos, fazendo o máximo possível para que suas roupas sejam bem aceitas por público e crítica. Os amantes do futebol descrevem os gols de placa como "obras de arte". E o que confere a algo a qualidade de "belo"? Suponho que a leveza dos traços, a harmonia e a simetria constituem qualidades que conferem a algo o título de "belo". Já quando se trata de seres humanos a beleza pode ser enganosa. Saul era um belo homem, mas seu coração não era um co...

Texto e identidade

Eu escrevo para me identificar. Para formar minha identidade, e dá-la a conhecer a você, amigo leitor. Meu texto é o meu trabalho, e meu trabalho sou eu, porque sou o trabalhador do texto. E não me ensoberbeço por isso, pois seria loucura me ensoberbecer novamente, depois de tudo o que passei por causa da soberba. Me identifico com a experiência de Nabucodonosor, quando ele enlouqueceu por causa da soberba. O fato é que uma das únicas coisas que sei fazer hoje é escrever, e por isso me identifico com meu texto: o meu texto sou eu. O meu texto é aquilo que eu creio, aquilo em que me apoio, aquilo que eu prego. O meu texto está impregnado da minha identidade. Se não fosse assim ele seria uma mentira, mas não minto, porque quero que ele se perpetue e dê frutos. É um texto diferente, é um texto de um blogueiro cristão bombeiro-militar reformado. Você conhece outro assim? É um texto baseado no evangelho, de um literato que tem o trauma de não ter podido exercer sua profissão por causa de um...

Corpo e literatura

Meu corpo é feito de literatura. As células são as letras. Os tecidos são os parágrafos. Os órgãos são os livros. O corpo é uma biblioteca, mistura de história e ficção. Esse texto era pra ter sido escrito ontem, mas ontem, quando eu comecei a escrever, a escrita tomou outro rumo. O meu corpo e a literatura. Nas células, mitocôndrias, pontos e vírgulas. Eu inspiro romances e expiro contos e crônicas. Será que esse texto vai ficar meio cafona? Esse espaço é meu! A escrita aqui é livre e experimental. Meu sangue é a tinta com que escrevo minha vida. Minha vida está no meu sangue, e no meu sangue, plaquetas e enredos. Meus ossos são cálcio e lápis. Grafite e canetas de pontas porosas. Pontas esferográficas não. Os braços findam nas mãos, que manuseiam livros bons e ruins. Minhas pernas se encarregam de me conduzirem até a livraria, local onde o negócio  é fechado. E o sistema nervoso, principal ferramenta de fazer literatura. O cérebro se encarrega de cruzar os dados de tantas leitura...

Recife, Pernambuco

Eu gosto da cidade de Recife. Eu gosto de Pernambuco. Moraria lá. Recife, cidade importante na história do Brasil. Recife urbanizada pelo holandês Maurício de Nassau. E se o Brasil tivesse sido colonizado pelos holandeses? Acho que durou uns cinquenta anos, a colonização holandesa no Nordeste. Recife, a Jerusalém tropical. Recife do diplomata Joaquim Nabuco, abolicionista de destaque e orgulho de Pernambuco. Já no século XX Recife produziu homens da estirpe de Gilberto Freyre e Josué de Castro, sociólogos que marcaram época nas ciências sociais no Brasil. Recife do diplomata e poeta João Cabral de Melo Neto, meu poeta brasileiro de preferência. O autor de Morte e vida severina que também era apegado à cidade espanhola de Sevilha. Recife que na década de 1950 presenteou o Brasil com Ariano Suassuna, que nasceu, sim, em João Pessoa, mas cedo se tornou pernambucano. Ariano, o dramaturgo que uniu a cultura popular nordestina com a influência medieval da civilização ibérica. O dramaturgo qu...

A cidade

Nasci e cresci na cidade. Eu amo a cidade. Nasci em um hospital e bebê ainda já transitava pelas ruas. Meu pai no quartel, minha mãe no órgão público, meus irmãos na escola, cada um desempenhando seu papel social, e eu comecei a ser preparado pra isso também. A babá cuidava de mim, minha mãe me mimava, e eu sorria e chorava. Cedo na vida já estava mudando de cidade, e fui morar na casa de onde já consigo me lembrar um pouco. A vizinhança, os amigos. Feriados religiosos, a dança da quadrilha. O pé de goiaba, meu pai indo ao mercado nos domingos. O muro baixo da casa, as papoulas rodeando o imóvel. A primeira escola. As viagens ao interior, para a casa dos avós. Os primos, a praia, o mar, perigoso. Os tios, as tias. O desenvolvimento psíquico e cognitivo. As primeiras lutas, os primeiros traumas. A ruptura, o caos, a tempestade, a vida louca urbana. As ruas, sempre as ruas. As avenidas. A mudança de escolas. A polícia, os bandidos. Os meios de comunicação. A globalização dos anos 1990. O...

Relembrando o segundo grau

Relembrando o segundo grau: como se diz hoje, era correria. Escola Técnica (curso de Turismo), Casas de Cultura e IBEU. Graças a Deus fui aprovado na seleção da Escola Técnica, quando conclui o primeiro grau. Fui estudar Turismo. Era o único curso da Escola Técnica na área de humanidades, e o único cuja duração era de três anos. Todos os demais cursos (Edificações, Mecânica, Eletrotécnica etc) eram de duração de quatro anos. Comecei a estudar na Escola em 1992, salvo engano. Eu conclui o primeiro grau no colégio Integral da avenida Santos Dumont. Eu também já estudava inglês no IBEU, com uma bolsa de estudos conseguida pela Dona Elenita Mendes, amiga da minha mãe. E como na Escola eu iria estudar inglês e francês, fiz os testes para as Casas de Cultura britânica e francesa, e passei, graças a Deus. E aí começou o corre-corre: Escola, IBEU e Casas de Cultura. Eu morava no bairro Joaquim Távora e os cursos eram no Centro e na Gentilândia. Era de bicicleta pra lá e pra cá, sempre atravess...

Flash-back

Nasci numa casa, numa esquina de duas ruas. Havia a vizinhança, os amigos e conhecidos. Cedo ainda, a escola. O choro do primeiro dia. A bolsinha do lanche. O contato com os outros alunos. O corre-corre na hora do recreio. As primeiras tias, responsabilidade grande, a delas. Os mimeógrafos. A piscina vazia, transformada em ring de boxe. O menino que partiu pra cima de mim, feito o Mike Tyson. A família desintegrada. O apartamento da tia. Duas famílias em um apartamento pequeno. A outra tia. Mudanças de escolas. Vivências, experiências. O basquete, o karatê. As brincadeiras perigosas, no recreio. Pulos, saltos. A distância da quadra de futsal. Meninas precoses, já querendo namorar. Um ano morando com minha tia. A volta pra casa. A adolescência. A liberdade de estar em casa. A rebeldia. A rua. O vandalismo. O divórcio, as audiências, os meus irmãos, também imaturos. Minha mãe, servidora pública e mãe. O interior. Os avós, os primos. Os primeiros amores. O colégio militar, a indisciplina....

Um texto atravessando a História

Vou escrever um texto pré-histórico, arte rupestre que avance nos séculos adiante. E esse texto reinará por muitos e muitos anos, até que cheguem as civilizações mesopôtamicas, e com elas, a História. E o texto pré-histórico se transformará em texto hieroglífico, no Egito e Fenícia dos anos 2.000 a.C. E assim, por meio de hieróglifos, construirei meu texto, lado a lado com o hebraico, tido por alguns como a língua adâmica. E esse texto vai desenvolver-se nas tabuinhas de argila, no papiro e no pergaminho. E os escribas terão por ofício copiar e copiar os textos. Inclusive textos sagrados de várias religiões. E o texto seguirá, comunicando através dos séculos até a Idade Média, quando se levantará Gutemberg com sua imprensa de tipos móveis. E a literatura conhecerá uma revolução caracterizada pela produção em massa de livros e mais livros. Surgirá a imprensa, e meu texto avançará em múltiplas traduções. Haverá uma redescoberta e uma releitura dos clássicos gregos e romanos. E meu texto ...

Que seja aquilo que não era

Dizem que têm artistas que produzem melhor quando estão passando por crises. Eu quero ser um deles. Porque os dias também têm sido difíceis pra mim. Mas no meio dessa dificuldade quero escrever um bom texto. Que da crise nasça o que é belo. Que da desorganização nasça o que faz sentido. Que da doença nasça o que é só meu, o que ninguém mais faça. E quanto mais o fogo arder mais purificada fique a prata, símbolo da redenção. Que quanto mais eu enfraqueça mais eu faça a vontade do Senhor, mesmo que não haja expectativa de melhora. Pra que melhor que a salvação? E sei que as promessas do Senhor se cumprem. Pior seria melhorar nas coisas dessa vida e me afastar do Senhor. Paulo dizia: "E quando estou fraco então sou forte." E se por acaso eu melhorar estarei apto a dar assistência a pessoas que passem pela mesma situação. Hoje eu estou limpo, graças a Deus, mediante libertações milagrosas que me concedeu o Senhor. Louvado seja seu nome! E que da loucura surja uma palavra sábia. E...

José Lins do Rêgo

Sempre gostei de leitura. O escritor cujos livros eu mais li foi Graciliano Ramos. Acho que já escrevi um pequeno texto sobre ele. Por isso escrevo hoje sobre outro autor cujos livros eu li em sua maioria: José Lins do Rêgo. Este autor paraibano passou a publicar, a partir de 1932, uma série de romances que ficou conhecida como o seu ciclo da cana de açúcar. O primeiro romance foi Menino de engenho, romance autobiográfico em que José Lins revia a sua infância passada no engenho de cana do seu avô. Cumpre salientar que o ponto de vista aqui é do neto do senhor do engenho. Depois José Lins publicou Doidinho, narrando em um texto ficcional a sua experiência de estudante, já passada numa cidade grande. O terceiro livro foi Banguê, em que José Lins narra a decadência dos engenhos de cana de açúcar em face do desenvolvimento industrial e do aparecimento das usinas de cana de açúcar, onde eram adotados métodos mais modernos na fabricação de açúcar, rapadura, aguardente etc. Já o romance Usina...

Forçando a barra pra escrever

A meta é escrever um texto por dia. Só que às vezes não sei sobre o que escrever. Este texto, por exemplo, não sei sobre o que vai ser. Eu irei escrevendo o que for vindo. Não posso ficar escrevendo sobre mim mesmo, me expondo e expondo as minhas fragilidades. Posso escrever sobre o fim dos tempos, mas já escrevi sobre esse tema. Costumo escrever sobre o ato de escrever. A organização das ideias nesses sinais gráficos chamados letras. A disposição das letras e sinais formando um corpo a que chamamos texto. A rede social dando dicas, sugerindo que eu insira um gift no trabalho. O trabalho linguístico que também é trabalho de comunicação. Quem escreve blog é blogueiro, mas eu prefiriria ser cronista de um jornal. Algum editor me lendo agora? Não sei se o livro 5 vai dar certo, mas disponho também dos livros 6 e 7, se for da vontade do Senhor. Escrever, desenhar, pintar. Expor. Comprei uma bela cadeira de balanço, para ler sentado. Está dando certo, graças a Deus! Abri mão de alguns livro...

Irmãos e louvores

Quando me converti, em 2000, recebi a assistência de irmãos queridos da igreja. Eles me apresentaram cantores e cantoras cristãos cujas canções escuto até hoje. O irmão Rauni Gonçalves me apresentou o ministério Vencedores por Cristo, grupo cristão que escuto até hoje com prazer, como já disse. Destaque para o CD 3 e 4, aquele que tem a foto de um passarinho na capa. Muitos louvores dos Vencedores por Cristo são escutados na Rádio Maanaim, a web rádio da nossa igreja. Já o irmão Jean Gerus me apresentou o grupo Logos, liderado pelo pastor Paulo César. Eles cantam louvores solenes e são descendentes do grupo Elo. Lembro-me do dia em que Jean me apresentou o referido grupo, na antiga LIBACE - Livraria Batista do Ceará, que funcionava na galeria Pedro Jorge, aqui em Fortaleza. Já o irmão Walmir me indicou o ministério Koinonya, grupo de Goiás que lançou belos CDs nas décadas de 1990 e 2000. Não me lembro exatamente quando Walmir me apresentou esse grupo, mas sei que foi assim. Assim, esse...

Os meus sonhos, os sonhos de Deus

O problema dos sonhos destruídos. A diplomacia. A faculdade. O Instituto Rio Branco. Ainda cheguei a estudar História na Universidade Estadual do Ceará, mas a doença foi mais forte. Foi devastadora. Chegou chegando. Chegou derrubando. Abandonei o curso. Nem tranquei. E só queria dormir. Quando acordava era uma forte opressão. Fundo do poço. Humanamente não havia solução, e eu sabia disso. Os pensamentos suicidas. Desisti. Mas o irmão Davi me deu uma Bíblia. E depois o irmão Eugênio me levou à igreja. E o que humanamente não havia cura começou a melhor. A mão estendida do Senhor. Livros, livraria, publicações. E a possibilidade de viajar para o exterior, estudando inglês e francês. EF Education. Boston, Londres, Paris. Quinze dias. Mas talvez não. Em vez disso, Ipatinga, Rio de Janeiro e São Paulo. E as publicações. Seja no exterior seja no Brasil, visitando as igrejas e os grupos. Seja feita a vontade do Senhor. Ainda há o coração, que pode me guiar por caminhos não imaginados. Tem mis...

Texto sem assunto

Escrever mesmo sem querer, aconselhava o especialista, nas redes sociais. E eis-me aqui, escrevendo sem ter um assunto em mente. Vou descrever o dia. Agora são 15:30hs de um domingo melancólico como todo domingo. Minha irmã foi embora e chegou Ana, a cuidadora da minha mãe. Tenho duas opções: ou caminhar, agora, no final da tarde, ou ir à igreja, à noite. Tirei um cochilo depois do almoço e o pessoal do quartel combina um almoço. Lembrei-me agora do meu almoço com o Lino. A luz do sol reflete na janela, metálica, e incide na minha vista, obrigando-me a mudar de posição. Almoçamos o frango e a paçoca do Ponto do Frango. Onda de calor no Brasil, inclusive aqui no Ceará. Segunda vez da Ana, esta cuidadora, de modo que não deixarei minha mãe sozinha com ela. Só deixo depois da terceira vez. Saiu meu divórcio. Preciso voltar a pintar e desenhar. Vou lanchar e falar com Dona Maria. Livro 5: esperando Tia Célia vir à Fortaleza. Falar com ela sobre as fotos originais. Tirar a poesia da Tia Car...

Política

Boa noite! Escrever sobre política. No meu segundo grau eu costumava ler ficção escrita por autores brasileiros comunistas. E, influenciado também pelos livros didáticos dos anos 1990 tornei-me simpatizante do comunismo. Até que em 1998 enfrentei uma prova grande e a simpatia pelo comunismo não me ajudou em nada. O que me ajudou foi o evangelho! O que me ajudou foi a leitura da Bíblia, as orações! O que me ajudou, graças a Deus, foi eu ter recebido o Senhor Jesus como meu único e suficiente Salvador. E graças a Deus isso aconteceu comigo quando eu era ainda jovem! Aceitei Jesus com vinte e quatro anos de idade, ainda solteiro. E quando eu tornei-me cristão as leituras mudaram. Parei de ler autores comunistas, e passei a ler autores capitalistas. Parei de ler ficção e passei a ler apenas ciências humanas. Me desfiliei do PT e me filiei ao PSDB. E devido à uma questão jurídica acabei não filiado nem ao PT nem ao PSDB. O tempo passou e eu continuei lendo novos tipos de livros, tais como l...

Curso Deck

Minha segunda experiência profissional foi no curso de idiomas Deck, em 1995. Eu ainda era aluno da Escola Técnica, e vi no flanelógrafo da Escola uma chamada para trabalhar no citado curso. A chamada dizia que havia uma vaga para trabalhar como monitor do laboratório de línguas no Deck. Nessa época eu estudava línguas estrangeiras (inglês e francês) nas Casas de Cultura da Universidade Federal do Ceará e no IBEU, além da própria Escola. E eu havia sido monitor do laboratório de línguas da Escola, a convite da professora de inglês Maria Teresa. Com esse aviso dessa vaga me dirigi ao referido curso no dia e horário marcados para fazer a entrevista de emprego. Quem me entrevistou foi o coordenador do curso, professor Diógenes, e graças a Deus eu consegui a vaga. Meu primeiro emprego. Antes eu havia sido estagiário, como já narrei aqui neste blog. E comecei a trabalhar. A carteira de trabalho foi assinada e eu comecei a ajudar os professores do curso nas aulas de inglês no laboratório. Nó...

Museu de Fortaleza - farol do Mucuripe

Minha primeira experiência profissional foi em 1994, na CODITUR - Companhia do Desenvolvimento Industrial e Turístico do Ceará, como estagiário do curso de Turismo da então ETFCE - Escola Técnica Federal do Ceará. A CODITUR equivalia à Secretaria Estadual do Turismo. Como estagiário passei um ano trabalhando no Museu de Fortaleza, que se localizava no Farol do Mucuripe. Mucuripe é uma praia aqui de Fortaleza. E, como já disse, o pequeno museu funcionava nesse farol desativado. Eu era informante turístico - informava os visitantes do museu acerca do museu e da cidade. Havia outros pontos da CODITUR em equipamentos turísticos da cidade: aeroporto, rodoviária e EMCETUR - Centro de Artesanato e Turismo que funciona no Centro da cidade. Na época tive a oportunidade de trabalhar em outros locais, mas me apeguei ao pequeno museu. Eu ia trabalhar de bicicleta. Chegava cedo e tomava um banho de mar. Depois tomava outro banho, me arrumava e fazia a limpeza no gramado em torno do museu. Havia dua...

Texto-construção

Construir um texto. Usar um certo número de palavras. Tema recorrente. Qual será o assunto? A construção do texto. Como se fosse a construção de uma casa. Mas a casa se constroe de baixo pra cima, e o texto, de cima pra baixo. Primeiro o alicerce da casa. A introdução do texto deve estar alicerçada em um conhecimento sólido porém não soberbo. Em seguida se levantam as paredes. O desenvolvimento do texto vai dar corpo ao assunto de que se fala. O desenvolvimento do texto são as paredes, as portas, as janelas... E os compartimentos da casa são os pontos de vida incididos sobre o assunto tratado. Finalmente o telhado da casa: a conclusão do texto, protegendo as ideias narradas de elementos que possam trazer dúvidas ao assunto em foco. E o acabamento da casa é a revisão do texto, moldando, aparando, para que o resultado da escrita seja eficaz e belo. E assim vou construindo, não usando tijolos e cimento, mas as ferramentas da língua portuguesa, essa língua que me faz ser humano e até mais ...